6º Libertação de Sentimentos

"Uma tragédia pode transformar-se na nosso bem se soubermos encarar na perspectiva do nosso crescimento."

"Os sentimentos estiveram demasiado tempo reprimidos. Não precisamos de sentir nenhuma culpa nem nenhuma vergonha. Lembre-se que os nossos sentimentos são pensamentos convertidos em acção, têm função própria, Se a nossa mente e o corpo se libertam deles, criamos espaço em nós para outras experiências mais positivas.

Quando acabar de expressar a sua raiva para com essa pessoa ou pessoas, esforce-se por perdoa-la(s). O perdão é um acto de libertação para connosco mesmos, porque somos nós os principais beneficiários desse acto, se não conseguirmos perdoar alguém, então este exercício torna-se numa mera afirmação negativa e não nos cura de nada.

A verdade é que após algumas vezes depois de dizer tudo o que me magoava, ficava muito mais leve, no entanto até lá reprimia, em demasia...e o que acumulava era raiva, muita, que se manifesta em sonhos e no meu bem-estar geral...

(...) Existe muitos outros métodos de libertar a raiva. Também podemos escrever uma carta venenosa e queima-la de seguida. (...) Também podemos recorrer á escrita para descrever os nossos sentimentos ou expressá-los através da pintura, utilizando a mão não-dominante.

Sem duvida o modo de me libertar é escrever, por em palavras o que sinto... o que ajuda mas não sempre...

(...) O resentimento é a raiva reprimida por um período longo de tempo. O principal problema com o ressentimento é que ao alojar-se no corpo, normalmente sempre no mesmo sitio, com o decorrer do tempo os seus efeitos corrosivos acabam por se traduzir em tumores e cancro. Daí que não seja nada bom para a saúde reprimir a raiva, deixando-a estabelecer-se algures no corpo. Por isso, volto a insistir na mesma tecla, chegou a altura de libertar os sentimentos.
(...) Os sentimentos reprimidos levam á depressão. (...) A depressão é a raiva virada para dentro. É também uma raiva que achamos que não temos o direito de sentir. (...) Por mais espiritual que uma pessoa seja, de vez em quando é preciso 'lavar a loiça'.

A depressão é a raiva virada para dentro. É também uma raiva que achamos que não temos o direito de sentir. è o caso, por exemplo, quando sentimos que não podemos enfurecer-nos com os nosso pais, ou com a esposa, ou com o patrão ou com o nosso melhor amigo. E no entanto estamos furiosos. E ficamos apanhados. Essa raiva transforma-se em depressão.

Se crescermos numa família com perturbações ou numa família disfuncional, aprendemos muito rapidamente a evitar, sempre que possível, os conflitos. isso resulta sempre na negação dos nossos sentimentos.

(...) Os sentimentos não a nossa melhor ligação connosco próprios, com os outros e com o mundo em si e não um indicador preciso daquilo que funciona e do que não funciona nas nossas vidas. Calar os sentimentos conduz apenas a problemas mais complexos e a doenças físicas. Aquilo que se pode sentir, pode ser curado. Se nos fecharmos aos sentimentos, a tudo o que vai dentro de nós, quando quisermos tratar-nos não vamos saber sequer por onde começar. "

De facto, após acumular demasiadas situações torna-se dificil explicar cada uma e o porquê...

5º Compreender os Bloqueios que nos prendem

"Os padrões crónicos de ódio a si próprio, culpa e autocrítica aumentam os níveis de stress no corpo e enfraquecem o sistema imunitário."

Todos temos as nossas famílias (...) é fácil deitar as culpas (...) Assim não nos libertamos. Continuamos a ser vitimas e eternizamos os nosso problemas.

Os bebés não tem medo de mostrar os seus sentimentos. Vivem o momento. Com o crescimento é que começamos a escutar as pessoas e passamos a conhecer o medo, a culpa e a critica.

Precisamos de um espaço seguro para podermos processar os nossos sentimentos. Somente se nos libertarmos dos sentimentos de ira, de raiva e de vergonha poderemos progredir para um novo patamar onde seja possível amarmos a nós próprios.

Se há qualquer coisa que ainda faz que lhe provoca sentimentos de arrependimento, deixe de o fazer. Se no passado fez qualquer coisa pela qual ainda se sente culpado, perdoe-se a si próprio. Se o conseguir emendar-se, faça-o e não volte a repetir essa acção. Sempre que a culpabilidade ressurja, faça a pergunta : "No que é que eu acredito a meu respeito? ...

Quando reprimimos as emoções, quando bloqueamos as coisas, estamos a provocar um pequeno caos cá dentro.


É preciso acabar com fantasmas do passado, para que mudemos e acreditemos mais em nós, é o que retiro no geral.
Nada vale tocar na mesma tecla, no que nos aconteceu num passado longínquo.
Precisamos esquecer de vez o que não queremos lembrar.
Somos aquilo onde crescemos, o que vimos, faremos no futuro, mas se não nos agradou o nosso meio, devemos crescer e mudar pelas nossa próprias convicções.
Há ainda muita coisa que me reprime, e que reprimo. Infância dificil, adolescência marcada insegurnaça que ficou e inferioridade, amizades difíceis de arranjar... algumas delas marcam-me ainda nos dias de hoje, sei e tenho a consciência do que quero mudar. Mas a facilidade em o concretizar de momentos não é de todo fácil. Mas sabe-lo é um principio.

Se há alguma coisa no presente que me reprime? Sim.
E é algo que espero que este livro me ajude a minimizar a lembrança e o vazio que deixou.
Nunca tive muitos amigos, os que tive muitos deles se mantém até hoje.
Nunca tive um amigo com quem pude contar para tudo, daqueles que se tem desde cedo, quando o tive gozei como o pude gozar, pensei que o fosse para sempre, mas as pessoas mudam e muito, e agora já não o sinto, e continua a ressoar como passado que não continuou...e que não consigo ultrapassar, mas quero esquecer...

Quebrar Barreiras

Queremos Saber o que se passa dentro de nós, para sabermos o que entregar. Em vez de escondermos a nossa mágoa, podemos libertá-la totalmente.

4º Reprogramar as Velhas cassetes.

"Esteja preparado para dar o primeiro passo, por mais pequeno que seja. Concentre-se no facto de querer aprender. Vão surgir verdadeiros milagres."

Se tem um hábito do qual ainda não se libertou, faça a si próprio a pergunta: "Para que é que isto serve? O que ganho com isto?" se não consegui responder, ponha a questão de uma forma diferente: "Se eu já não tivesse esse hábito, o que é que se passava? Na maior parte dos casos a resposta seria: "A minha vida estaria bem melhor." Isto traz-nos de volta ao facto que de algum modo acreditamos não ser merecedores de uma vida melhor.

Quantos de nós tem o habito de pensar em coisas passadas, principalmente em coisas passadas que nos magoaram e ainda deixam marca...
Pois é, se pensarmos bem, todos temos.
Podemos reagir de duas formas: Resolver-las, e damos uma nova oportunidade à situação.
Ou então, passamos para outra e esquecemos.
Nem uma nem outra é fácil. Não é fácil tocar nas feridas para que se curem, mas também não é facil esquecer, principalmente se as situações que se passaram foi algo com o que gostamos, ou quem gostamos. E doí, e pensamos e pensamos e voltamos a pensar. Tornando-se num habito doloroso. Se nos libertasse-mos desse habito seria muito mais fácil. Respondendo á pergunta da autora quando lia, eu disse ou pensei... "Ficaria bem melhor" sem ter lido o que se seguia, como a sua própria resposta... E fez-me pensar.
Há um ano que algo me vem doendo e roendo por dentro, tentei resolver uma vez, disse tudo o me tinha feito mudar e que me magoou, mas no fim essa segunda oportunidade que acabei por dar, sinto que foi completamente desperdiçada. Pois, pouco depois voltou a me desiludir.
E agora?! Resolvo ou deixo ser o que o tempo quiser?! Deixo correr, e continuo a pensar, a pensar no que foi e já não o é, a pensar que o que pensava ser provavelmente o seria para mim, apensas. Caso contrário a confiança que se depositava seria mutua para tudo, eu nunca escondi nada, já a outra parte... foi isso que acabou por me magoar mais! E em que ficamos?
Acho que deixei de confiar, de partilhar, de ter forças e vontade para partilhar, de querer saber... Pois antes era assim, mas o feedback que ia tendo era tudo menos o que eu depositava!
Talvez seja um deja vu, mas se o é de novo, há que pensar onde há erro... o cerne do problema. Afinal comigo é a primeira vez que o acontece... e sim sou demasiado parva, devia ser mais forte, e acabar com esse sentimento, esquecendo! Mas é bem mais forte do que eu! Afinal considerei quase como irmã!
E no fim levarei comigo uma lição, para que não aconteça de novo!

Ás vezes achamos que temos a obrigação de resolver tudo nas nossas vidas e, se calhar, temos apenas que aprender uma lição com a situação.

Pensando bem, eu não mereço ! Mereço sim o amor que todos me dão todos os dias...
e não esse (des)amor!

3º O Poder da Palavra Falada.

"Declare a si próprio todos os dias o que deseja na vida. Digo como se já o tivesse alcançado!"

Comece a ouvir o que diz. Se der por si a utilizar palavras negativas ou limitativas, mude as palavras. Quando oiço uma historia negativa, não saio a correr para contar a toda a gente. Penso que já foi longe demais e deixo-a ir. No entanto, se me contarem uma historia positiva, aí sim, vou conta-la a toda a todos.
Quando sair com outras pessoas, comece a prestar a atenção ao que dizem e a como dizem. Repare se consegue fazer a ligação entre o que estão a dizer e o modo como estão a viver a via. Muitas pessoas vivem as suas vidas baseadas no 'devia'. (...) Essas pessoas interrogam-se porque é que as suas vidas são tão rígidas e porque é tão dificil saírem de uma situação. Querem controlar coisas que não podem controlar. Normalmente ou fazem mal a elas mesmas ou então estão a fazer mal a outra pessoa. Depois querem saber por que razão não vivem vidas mais livres.
(...)
A expressão 'não te esqueças' é outra da tais em que temos de repara. Estamos de tal forma habituados a dizer (...) que acabamos mesmo por nos esquecer. Queríamos lembrar-nos e em vez disso, esquece-mo-nos.
(...) Ajuda-me sempre imenso entregar aos meus sonhos quaisquer problemas ou interrogações que eu tenha sei que os meus sonhos me vão ajudar a resolver seja o que for que esteja a acontecer na minha vida.
(...)
Entendi que as pessoas não querem ouvir boas noticias. Adoram ouvir más noticias para terem qualquer coisa de que se queixar. Quantas pessoas não pisam e repisam as historias negativas a ponto de acreditarem que só existe maldade no mundo. (...) Fosse como fosse, se eu me metia na bisbilhotice sobre as outras pessoas, era natural que também houvesse mexericos a meu respeito, porque no fim tudo o que damos retorna a nós.
(...) A culpa faz-nos sentir inferiores.
(...)

A mudança do nosso dialogo interior, do que queremos do que somos, é um bom começo para mudar o que somos.
A autora refere que desde que deixou de falar de coisa más ou de falar mal, de forma que também não o fizessem sobre ela, deixou de ter tema de conversa... É incrível como as pessoas so tem coisa mas para falar. Falando por mim, revejo conversas onde só sabiamos cortar na casaca, é verdade. Sendo sincera, dá muito mais prazer falar do que está mal, e parar de fazê-lo não é fácil, a menos que estejamos a falar com alguém que partilha tudo conosco, e que a partir dai falemos, sim, de nós proprios. De outro modo não há como referir apensa o que é bom, pelo menos dos outros, pois os podres sabem-se sempre...

Faço uma pergunta: "Que tipo de pessoas são aquelas que só sabem falar mal?! Afinal qual o sentido que tem da vida?"

Devemos ser capazes de mudar isso, sei que sou um pouco assim, mas sei que também já defendi coisas boas que no fim se revelaram más.
Se conseguirmos interiorizar o que queremos, dizer Não quando queremos e devemos.
Falar sempre que temos de o fazer, sem o guardar.
Devemos sim ser mais positivistas! Falar no que não presta ou não vale a pena já é suficiente.
Temos de mudar pensamentos, e mudaremos sentimentos! Pois se falarmos mal, ficamos de um modo, e se falarmos do bem, ficaremos melhor!

2º Seguir a minha voz interior

"Os pensamentos que escolhemos pensar são as ferramentas que utilizamos para pintar a tela da nossa vida"


As coisas que nos afectam psicologicamente mais tarde segundo a autora pode tornar-se num problema de saúde... e é mesmo verdade, caso contrario devido a más passagens passadas, não estaria hoje com os problemas de estômago que tenho, talvez se tivesse resolvido as coisas mais cedo, estas dores não fossem tão fortes como o são quando aparecem.

O motivo pelo qual não confiamos nos outros é por não confiarmos em nós próprios.
Essa situação deve ser mudada, de outra forma transmitimos essa insegurança aos outros, e somos muitas vezes espezinhados por esse motivo.
Saber do que somos capazes e confiar em nós, é necessário também uma boa auto-estima, algo que no meu caso tem vindo a mudar em parte, pelo menos em relação ao que penso de mim, aos meus valores, no entanto ainda não chega, preciso e tenho de confiar no que faço no que tenho de fazer, mas nem sempre a insegurança me deixa.
Não quero ser egocentrista, nem nada que se pareça. Mas mudar isso seria bom.


1º O Poder Interior

Partindo à descoberta de quem somos, e porque fazemos as coisas. É a tomada de consciência de nós próprios. Tomando responsabilidade pelos nossos actos, e não apenas culpando. Segundo o capitulo, tomando consciência somos capazes de reagir... Mudando pensamentos, e tentando mudar a situação.
A Frase que retiro é :

"Um pensamento ou uma gota de água não têm um grande peso. Se repetirmos um pensamento vezes em conta, será como uma pequena mancha no tapete, depois uma pequena poça, de seguida será uma lagoa e, com a continuação transformar-se-à num lago e finalmente num oceano. "

Revivendo momentos, lembro que também eu sou filha de uma "casa" disfuncional, motivo pelo qual a autora fala dos seus problemas.
Mas com a descoberta do motivo pelo qual existem, não descura o que sinto.
Na gíria "quando mais se mexe na porcaria pior ela cheira". Assim a autora se refere aos pensamentos.
Bem sei que pensar demais nas coisas faz moça, torna grande o que é pequeno. Mas por outro lado elas acontecem, mesmo tendo consciência das coisas. Sinto me magoada, desiludida, rejeitada, até usada. É, sim, por isso que o buraco cresceu.
Era suposto deixar de pensar, em tudo o que é mau e viver, esquecendo definitivamente o passado.

"Se poder flutuar no oceano da vida não se afogue no mar da negatividade."

Negatividade essa sim é algo que devo e tenho de mudar, a vida assim me formou. Mas não é assim que quero continuar.

Se formos capazes de tomar consciência do que somos capazes, do que nos mudou, do que nos magoa é mais fácil depois seguir em frente, sem fantasmas... mas para isso é preciso mudar. É sobre essa força necessária à mudança que se desenrola a essência do livro.

O livro


Este livro caracteriza-se como sendo uma autobiografia e livro de auto-ajuda, a meu ver.
Descreve situações vividas pela autora, em que em algumas delas nos revemos, ou pensamos no porquê de algumas coisas. Faz Pensar.
Mas pensar não chega. É preciso interiorizar. Para que mudemos o que achamos que temos de mudar.
Ao longo da leitura do livro vou tentar, capitulo a capitulo, descrever o que penso, o que sinto. Mas sobretudo o que quero tentar fazer e ainda reflectir..